sábado, 20 de outubro de 2012

TINTIM - O ÁS DA SORTE

Hoje eu vou apresentar o Houdini dos quadrinhos, que é o nosso herói Tintim. O cara é conhecido por escapulir de situações desesperadoras, com a ajuda de uma sorte dos deuses. Separei três trechos de fuga retirado da história O Idolo Roubado, que é até agora a história em que o Tintim teve mais fugas mirabolantes.


Tintim prestes a ser executado, quando de última hora o regime do General Tapioca veio abaixo com uma revolução. Ahhhhh General Tapioca... Perdeu.


Tintim briga com dois criminosos na selva, enquanto se engalfinha com um deles, o outro covardemente empunha sua arma como um tacape e mira a cabeça do Tintim, mais acerta o seu parceiro. Que paspalhão. Olha a cara do bandido soltando um palavrão: Caracoles!!!


Aqui o General Tintim, (Isso mesmo, nessa história o nosso herói se proclamou General) caminhava tranquilamente pelo jardim aproveitando o luar, quando um dos bandidos atira uma faca e erra. KKKKK Só que a faca atingiu lá do outro lado uma bananeira que derrubou um cacho de banana em cima de outro bandido que estava prestes a atirar em Tintim, atrapalhado o tiro saí pela culatra e atinge o atirador de facas. Não é mirabolante e tragicômico? Para os bandidos é claro.

Tintim, sempre me faz dar ótimas gargalhadas com essas histórias.

Até a próxima.

domingo, 30 de setembro de 2012

NA CASA DE ÓPIO


Neste álbum, Tintim, visita uma típica casa de ópio do início do século retrasado. Notem a perfeição dos detalhamentos dos desenhos, desde o figurino de época, o luxo das casas frequentadas somente por aristocratas, as pinturas na parede, o desenho no jarro no centro da fotografia, as lamparinas típicas da China, e pasmem... a naturalidade com que se desenha pessoas fumando ópio. Nem preciso dizer que tais desenhos hoje em dia enfrentariam uma incrível oposição social com a alegação de apologia as drogas.

É interessante ler histórias de um tempo onde tudo era mais inocente. E a história com muitos mistérios é contemporânea e atemporal.

domingo, 2 de setembro de 2012

TINTIM NO EGITO


Aqui vemos nosso intrépido personagem escapando uma vez mais das enrascadas que cercam a sua vida. Notem os traços do portão de uma cidade Egípcia e como os detalhes do desenho ao fundo sugerem um enquadramento 3D perfeito. É muita qualidade em um lápis só não é? CORRE MILU...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

TINTIM NA AMÉRICA


Olha como o traço do Hergé melhorou bastante desde o primeiro volume No País dos Sovietes. Vejam como é tratado com fedelização a caracterização dos peles vermelhas, desde os sapatos com mocassins, roupas características até as ornamentações de seus cocar e coláres, e pasmem no detalhe que fez eu destacar este quadrinho em específico: Dois cavalos malhados em primeiro plano no desenho. Se você fosse o desenhísta, vocês se preocupariam de desenhar cavalos malhados em uma cena de ação? Exato. Essa é a preocupação de um grande artísta ao desenhar uma história. Muito é dito que os artístas que são Roteirístas e Desenhístas de suas próprias criações tem mais atenção aos detalhes do que os desenhístas que pegam o roteíro escrito por outro. Faz sentido.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TINTIM NO CONGO


Dando prosseguimento a análise dos álbuns do Tintim, destacamos desta vez a aventura dele no Congo. Vejam que o traço de Herge está mais trabalhado do que no primeiro álbum. A colorização, que foi um evento posterior ao públicado original, só veio a acrescentar ao traço do desenhísta, revelando enfim, uma natureza detalhísta que até então no preto e branco fica oculta.

Nesta história especificamente, é notado que há uma fidelização dos costumes racistas que existia em vigor na cultura europeia. Questões como Negrinho ou Crioulo eram palavras corriqueiras de nosso herói. No entanto, não foi feito de modo a expor o racismo, mais sim uma tentativa de humanizar o nosso herói. Naqueles mesmo tempos não era considerado racista usar tais termos pejorativos como é hoje em dia.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TINTIM


TINTIM NO PAÍS DOS SOVIÉTICOS, é o primeiro da saga de Tintim do quadrinista belgo Hergé. Aqui ainda nota-se que a arte de Hergé tá bruta e surreal. Destacando a luta de Tintim com um Urso Polar, na qual o repórte do Petit Vingtième ganha. Essa primeira saga desenhada ainda em preto e branco ainda não tem um traço rebuscado, mais evoca de forma substâncial a valentia do nosso herói. Uma característica literária da época de sua públicação (1929 - Período entre Guerras).

Este é o primeiro dos desenhos do Tintim que eu vou públicar neste blog.

Estou colecionando essa série, e ela ainda encontra-se incompleta. Pretendo destacar um desenho de cada volume que eu possuo, que corresponde a 8 atualmente.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

FRANK MILLER


Cena climax em 300 de Esparta. O momento em que Leônidas fica cara a cara com Xerxes, o Rei da Pérsia. O Rei Persa, pede que ele ajoelhe-se e renda-se, momentos depois Leônidas ajoelha-se, tira o capacete, arreia o escudo e em seus pensamentos ele diz: "Escudo pesado demais, Capacete dificulta minha visão". E então ele arremessa a lança (Esta que ele segura na frente de seu exército), a lança passa a milímetros do rosto de Xerxes que não exprimiu uma única reação diante da velocidade com que a lança foi lançada, arrancando-lhe os piercings do rosto dele. A Batalha tem início. Foi uma vitória que entrou para a história. 300 homens, contra 10.000 homens.

Uma HQ fantástica sobre todos os aspectos.

Destaco esta imagem, demonstrando a postura do exército espartano, como que uma máquina de guerra onde 1 faz parte de um Todo. O que é um exército espartano sem o seu irmão de batalha ao lado? Veja o vigor físico de Leônidas afrente de seu exército, sua postura é ímpar. Peito erguido, cabeça arguida, olhos vivos no inimigo, a postura de um REI VENCEDOR.