quinta-feira, 23 de agosto de 2012
TINTIM NA AMÉRICA
Olha como o traço do Hergé melhorou bastante desde o primeiro volume No País dos Sovietes. Vejam como é tratado com fedelização a caracterização dos peles vermelhas, desde os sapatos com mocassins, roupas características até as ornamentações de seus cocar e coláres, e pasmem no detalhe que fez eu destacar este quadrinho em específico: Dois cavalos malhados em primeiro plano no desenho. Se você fosse o desenhísta, vocês se preocupariam de desenhar cavalos malhados em uma cena de ação? Exato. Essa é a preocupação de um grande artísta ao desenhar uma história. Muito é dito que os artístas que são Roteirístas e Desenhístas de suas próprias criações tem mais atenção aos detalhes do que os desenhístas que pegam o roteíro escrito por outro. Faz sentido.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
TINTIM NO CONGO
Dando prosseguimento a análise dos álbuns do Tintim, destacamos desta vez a aventura dele no Congo. Vejam que o traço de Herge está mais trabalhado do que no primeiro álbum. A colorização, que foi um evento posterior ao públicado original, só veio a acrescentar ao traço do desenhísta, revelando enfim, uma natureza detalhísta que até então no preto e branco fica oculta.
Nesta história especificamente, é notado que há uma fidelização dos costumes racistas que existia em vigor na cultura europeia. Questões como Negrinho ou Crioulo eram palavras corriqueiras de nosso herói. No entanto, não foi feito de modo a expor o racismo, mais sim uma tentativa de humanizar o nosso herói. Naqueles mesmo tempos não era considerado racista usar tais termos pejorativos como é hoje em dia.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
TINTIM
TINTIM NO PAÍS DOS SOVIÉTICOS, é o primeiro da saga de Tintim do quadrinista belgo Hergé. Aqui ainda nota-se que a arte de Hergé tá bruta e surreal. Destacando a luta de Tintim com um Urso Polar, na qual o repórte do Petit Vingtième ganha. Essa primeira saga desenhada ainda em preto e branco ainda não tem um traço rebuscado, mais evoca de forma substâncial a valentia do nosso herói. Uma característica literária da época de sua públicação (1929 - Período entre Guerras).
Este é o primeiro dos desenhos do Tintim que eu vou públicar neste blog.
Estou colecionando essa série, e ela ainda encontra-se incompleta. Pretendo destacar um desenho de cada volume que eu possuo, que corresponde a 8 atualmente.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
FRANK MILLER
Cena climax em 300 de Esparta. O momento em que Leônidas fica cara a cara com Xerxes, o Rei da Pérsia. O Rei Persa, pede que ele ajoelhe-se e renda-se, momentos depois Leônidas ajoelha-se, tira o capacete, arreia o escudo e em seus pensamentos ele diz: "Escudo pesado demais, Capacete dificulta minha visão". E então ele arremessa a lança (Esta que ele segura na frente de seu exército), a lança passa a milímetros do rosto de Xerxes que não exprimiu uma única reação diante da velocidade com que a lança foi lançada, arrancando-lhe os piercings do rosto dele. A Batalha tem início. Foi uma vitória que entrou para a história. 300 homens, contra 10.000 homens.
Uma HQ fantástica sobre todos os aspectos.
Destaco esta imagem, demonstrando a postura do exército espartano, como que uma máquina de guerra onde 1 faz parte de um Todo. O que é um exército espartano sem o seu irmão de batalha ao lado? Veja o vigor físico de Leônidas afrente de seu exército, sua postura é ímpar. Peito erguido, cabeça arguida, olhos vivos no inimigo, a postura de um REI VENCEDOR.
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