quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TINTIM NO CONGO


Dando prosseguimento a análise dos álbuns do Tintim, destacamos desta vez a aventura dele no Congo. Vejam que o traço de Herge está mais trabalhado do que no primeiro álbum. A colorização, que foi um evento posterior ao públicado original, só veio a acrescentar ao traço do desenhísta, revelando enfim, uma natureza detalhísta que até então no preto e branco fica oculta.

Nesta história especificamente, é notado que há uma fidelização dos costumes racistas que existia em vigor na cultura europeia. Questões como Negrinho ou Crioulo eram palavras corriqueiras de nosso herói. No entanto, não foi feito de modo a expor o racismo, mais sim uma tentativa de humanizar o nosso herói. Naqueles mesmo tempos não era considerado racista usar tais termos pejorativos como é hoje em dia.

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